
Seu nome e sua barganha_
Você recebe um guardanapo de uma pessoa desconhecida. Ela não fala nada, talvez nem faça contato visual. Ela só deixa um guardanapo com algum tipo de anotação nele. Não é um número de telefone.
Seu nome e sua barganha_
Você recebe um guardanapo de uma pessoa desconhecida. Ela não fala nada, talvez nem faça contato visual. Ela só deixa um guardanapo com algum tipo de anotação nele. Não é um número de telefone.
Por que D’us deixa o mal acontecer?, você me pergunta.
Eu sou um dos Seus anjos mais leais.
Eu livro o mundo do Mal que ninguém quer acreditar que existe.
Ela se chama Jeanette no Sul do Brasil. No Sudeste a conhecem como Janete. Um amigo, vindo do Nordeste, jura que ela se apresentou como Maria João. O pessoal do Norte conta que ela era casada com o boto e vem alertar os maridos nas estradas que as esposas correm risco de serem levadas pelo homem do chapéu branco. A gente do Pantanal diz que, se ela aparecer por lá, morre de novo.
É lenda urbana comum entre caminhoneiros. Pudera, se ela viaja na boleia Brasil a fora, procurando um novo pobre diabo para levar consigo. Deve ser fácil chegar aonde quiser.
Ani não se lembrava de ter instalado o aplicativo. O ícone se parecia com um olho ressecado, fechado, avermelhado, rasgado de vasos sanguíneos. A imagem a incomodava, mas não deu bola. Ficou ali perdido entre o iFood e o Pokémon Go. Como nunca o usasse, até tentou desinstalar. Deu erro.
Começou com uma mensagem estranha, a primeira de muitas: