A astrologia estuda o posicionamento dos astros. Com base na posição, os planetas do nosso sistema solar funcionam como um grande relógio cósmico, marcando quais energias estão mais abundantes e como elas se relacionam entre si, aqui no planeta Terra.
Como começar a estudar o Talmud
Um jovem estudioso cheio de titulações bate à porta de um velho leitor do Talmud.
– Rabino, gostaria de estudar o Talmud.
– Tu sabes ler aramaico?
– Não.
– Hebraico?
– Não.
– Tu já estudaste algo sobre a Torah?
– Não, rabino. Mas eu me graduei em Harvard summa cum laude em filosofia e já recebi o título de PhD em Yale. Eu gostaria de tentar completar minha educação com um pouco de Talmud.
– Eu duvido que tu estejas pronto para o Talmud. É o maior e mais completo dos livros. Se assim desejares, no entanto, posso examinar seus conhecimentos de lógica e, se passares, eu mesmo te ensino sobre o Talmud.
Comparativos e superlativos
Comparativos
Comparativos em hebraico bíblico são uma curiosidade por causa da ambiguidade de sua construção. A palavra que marca o comparativo é “min” (mem-nun), que se traduz literalmente como “desde, a partir de”. De forma bem mundana: “José veio da cozinha.” Então, aquele “da”, tendo sentido de “desde, a partir de”, é o “min” em hebraico. Em alguns casos, “min” pode ser contraído para “m” (mem). Por exemplo, “vindo do Egito” ou “desde o Egito” é m’Mitzrayim (se pronuncia “mi-mitizráim”).
Galdrastafir – Sigilização Nórdica
Muitos já viram imagens de complexos sigilos, normalmente organizados de forma circular, e imediatamente associaram com os povos nórdicos e suas práticas de feitiçaria. Chamados de “galdrastafir” (algo como “bastão mágico” em islandês antigo), esta técnica foi muito característica de uma Islândia tardia (e já convertida), sendo erroneamente ligados a Era Viking pela cultura-pop. Analisaremos seu contexto histórico e a forma que influenciam praticantes contemporâneos de magia nórdica.
Imagem destacada: parte do Manuscrito de Huld, importante
fonte preservada sobre os galdrastafur
Filhos, b’nei, os muitos filhos da língua hebraica
Filhos de Noé, filhos da liberdade, filhos da Torah, filhos dos profetas, filhos de D’us. Começamos pelos fáceis de traduzir.
Especismo ou a cadeia alimentar do credikarma
A palavra do dia é #especismo: ideologia pela qual o ser humano tem direito de escravizar, torturar e matar quaisquer outras espécies.
Neste post, ofereço a visão judaica uma visão rápida sobre a posição do homem em relação aos outros seres.
A Água Interior e o Monstro de Três Cabeças
“É preciso dar vazão aos sentimentos!
É preciso dar vazão aos sentimentos!
É preciso dar vazão aos sentimentos!”
Bidê ou Balde, É Preciso Dar Vazão aos Sentimentos
Li por aí a expressão “Água interior” e achei que se encaixa bem aqui. Água é o mundo emocional. O que sentimos ou, antes, o movimento interno causado pelos estímulos recebidos pela superfície/interface dos nossos sentidos: tato, olfato, paladar…
Nenhum outro deus além de mim
Diz a lenda que quando Avraham/Abraão foi visitado por três anjos, ele reconheceu seu Criador. Avraham não viu três anjos. Também não viu a “Trindade”. Avraham viu seu D’us por trás dos anjos.
Acher, o outro
Um dia, o grande rabino Elisha ben Abuya decidiu deixar o judaísmo. É aparente nos escritos judaicos um certo rancor com essa escolha. Mas, apesar de deixar claro o descontentamento com o caminho tomado por ben Abuya, o judaísmo não conseguiu esquecê-lo.
Nascido pelo ano 70 EC, pouco se sabe sobre sua vida. Ou talvez os registros tenham sido apagados. Sabe-se que nasceu na região da Palestina provavelmente em uma família muito rica. O jovem Elisha teve chance de dedicar-se ao judaísmo, mas também de viajar e conhecer outros povos.
Sabemos que foi um grande rabino, pois há ao menos uma decisão rabínica registrada em seu nome no Talmud. Talvez, outras decisões tenham sido posteriormente atribuídas a seus alunos ou de outros rabinos.
Crescimento, tolerância e abundância
Tolerância é uma palavra difícil. Muita tolerância, e somos indiferentes. Não nos importamos se as outras pessoas percorrem caminhos que consideramos errados. Pouca tolerância, e somos extremistas. Não permitimos que outras pessoas percorram caminhos diferentes do nosso.
Tolerância é o respeito a um espaço coletivo para o crescimento individual. Está no reconhecimento de que o outro precisa de espaço para crescer; mesmo que esteja errado, deve haver espaço para que a pessoa melhore. Acima de tudo, deve haver confiança de que, se nosso caminho é correto, a outra pessoa virá nos encontrar nesse caminho.
Como viver nesse paradoxo?