Vamos continuar nossa série de textos sobre Quimbanda, anteriormente vimos um pouco da minha história e vivência neste sistema de magia, agora vamos analisar uma das maiores injustiças cometidas no cenário nacional: dizer que as entidades de Quimbanda são os mesmos daemons da Goécia. Primeiramente temos de buscar um autor, Aloísio Fontenelle, que em seu livro EXU afirma que os Exus de Quimbanda são os mesmos demônios presentes no Grimorium Verum, trazendo por exemplo:
Vamos falar de Quimbanda??
Muita besteira tem sido dita e feita em nome dos Orixás, e principalmente em nome dos Exus de Quimbanda, pessoas sem preparo algum, sem fonte histórica e principalmente com intenções nefastas estão sujando o nome Quimbanda. Por isso resolvi escrever sobre a Quimbanda, um assunto que pouco escrevia, para manter em privado minhas práticas mais ativas. Porém não posso ficar quieto vendo essa Arte sendo explorada por indivíduos sem caráter, viciados e abusadores.
A Trindade Draconiana: Exu Mirim e Pomba-gira Mirim
Fechando a Trindade Draconiana. Hoje chegaremos a parte que foi mais difícil de escrever. Seja pelo entendimento necessário, seja pela carência de informações para que pudesse ter criado uma analogia completa.
Dia 13 de maio é dia dos Pretos-Velhos
Hoje é comemorado o dia dos Pretos-Velhos na Umbanda.
Dia de Ogum
No dia 23 de abril, se dedicam as homenagens ao orixá guerreiro Ogum!
Prece a Ogúm (Yorubá)
A reza é uma súplica a Ògún por trabalho.
Serve como abridor de caminhos para prosperidade, já que dinheiro não cai do céu e precisamos fazer algo para sermos bonificados com dinheiro.
Dia de Yemanjá, sincretizada com a santa dos Navegantes
No dia 2 de fevereiro, é comemorado o dia de Navegantes.
De herança lusitana, a santa é considerada a protetora dos mares. Em Porto Alegre, os devotos de religiões africanas a sincretizam com a Orixá Yemanjá, a dona dos mares. Por isto, este dia na capital gaúcha é devotado a Orixá, como o dia de Yemanjá.
A Trindade Draconiana: Exu o Senhor do Vazio
Seguindo (finalmente), com a séries de postagens sobre a trindade draconiana, hoje vou discorrer um pouco sobre o Mistério Exu, fazendo uma analogia com o conceito de Senhor da Escuridão.
Salve as Crianças! ERÊ MI BEJE ERÓ!
“Ei vovô,
Me faz um balão,
Com todas as crianças que vêm lá do céu,
Tem doce babá, tem doce babá,
Tem doce nesse Gongá!”
Vamos falar sobre Assentamentos
Fala-se muito sobre os assentamentos de guias espirituais. No Brasil o termo é bastante difundido através das religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda.
A definição mais comum para o assentamento é a de um conjunto de objetos que carregam simbolicamente elementos arquetípicos que correspondem à alguma entidade, deidade ou egrégora. Sabemos que um altar mágicko, ou mesmo uma pequena estátua, também responderia a esta definição, mas estes costumam ser reconhecidos como “firmeza” pois não carregam todos os signos correspondentes àquela energia que se deseja assentar. Coloca-se desta forma uma diferença sutil entre os termos firmeza e assentamento, mas a grosso modo a sua finalidade é a mesma.
“Assentamento é o local onde são colocados alguns elementos com poderes magísticos, com a finalidade de criar um ponto de proteção, defesa, descarrego e irradiação. Pode ser destinado a uma só força ou poder, ou a várias.” (SARACENI, Rubens. 2014 )
As pessoas falam que os assentamentos pertencem àquelas forças que estão aglomeradas naquele local, ou àquela consciência que se deseja dedicar este ponto de energia, servindo de ponte entre o magista e a energia que ali se firmou. Muito se diz “este é o assentamento de meu orixá de cabeça” ou também “esta é a firmeza de meu Caboclo”. Vamos buscar transcender e aprofundar essa definição, pois ela ainda é superficial.