Cabala Judaica #16: Vontade e Liberdade

Não ignorem a semântica. Mas aprendam o significado das palavras antes de negar a mensagem:

Vontade é poder restringir a própria liberdade.

Quando uma semente se torna árvore, ela deixa de ser todas as outras árvores. Eu vejo pessoas falando sobre agir conforme a vontade. Elas falam em serem desenhistas, escritores, ricos, empresários, adotar ONGs e patrocinar festas enquanto gravam álbuns de música eletrônica e namoram modelos internacionais. Não sei de que vontade estão falando.

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Cabala Judaica #15: A alma, a vida após a morte e o fantasma na máquina

Espiritualidade, Alma, Vida após a morte, Memética

“E o pó volte à terra, como o era;
e o espírito volte a Elohim, que o deu.”
(Eclesiastes 12:7)

Fantasmas. Espíritos. Almas penadas. Nossos ancestrais que vagam pelo mundo mesmo depois de terem falecido. Depois de terem deixado a vida do corpo de carne.

Muito se escreveu sobre o que ocorre com as almas após a morte. É certo consenso sobre as experiências com espíritos de parentes falecidos. Zeitgeist do povoado. Antepassados que cuidam da aldeia. Avós que protegem os netos. Tios jovens que voltam em sobrinhos. Reencarnações de grandes soberanos. Novas chances de ter duas vezes o mesmo filho.

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Cabala Judaica #14: Por que D’us permite o sofrimento no mundo?

É sempre uma boa pergunta. E ela tem tantas respostas quantos temos grandes rabinos estudiosos da cabala.

Os rabinos mais focados na cosmogonia judaica baseada na Árvore da Vida (Akiva, Luria, Vital) diriam que D’us escolheu se “remover” de partes do Mundo para que o Mundo tivesse forma, tivesse liberdade.

Mas a resposta mais comum nos círculos cabalísticos é outra pergunta: “Saber a resposta muda o modo como tu enxerga o sofrimento?” Quer dizer, se houvesse um motivo para o mendigo passar fome, isso mudaria o fato de ele estar precisando ajuda para comer? Isso mudaria o sentimento que tu tens ao ver um mendigo faminto?

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Cabala Judaica #12: A Criação dos Quatro Mundos e Suas Inconsistências

Gênesis, inconsistências e a criação dos Quatro Mundos

Deixem eu apresentar uma leitura da Criação…

O sistema de criação de 7 dias e 4 mundos é encontrado por cabalistas na leitura de Bereshit/Gênesis. O livro é estudado como base para a cabala judaica. Judeus ainda hoje entendem que este livro codifica a cabala e não que foi codificado por estudiosos dela.

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Perdão, Assassinatos e Azazel

– Como saberei, Rav, que D’us perdoou meus pecados?
– Quando não mais os cometê-los, jovem padawan.

Para os mais religiosos, o ritual do bode expiatório se originou na morte de dois filhos de Aarão, que entraram no Kodesh haKodashim/Santo dos Santos sem permissão. Para os mais céticos, o texto de Vayikrá/Levíticus 16 foi inserido depois da consolidação da Torah por Ezra e Nehemias, por volta de 400 aEC.

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O homem que perdoou D’us

Diz a lenda que Jacó tinha uma fixação o ritual judaico do Kaparot, o ritual de purificação dos primeiros dias do novo ano. Jacó já completara o ritual dezenas de vezes em sua vida, mas nunca conseguira sentir o poder da purificação como deveria sentir. Ou assim ele pensava.

Eis que, então, próximo ao ano novo, um grande rabino veio à cidade de Jacó para dar aulas. A lenda não guardou o nome do rabino, mas registrou que ele era um Baal Shem, um Senhor do Nome, cabalista que havia dominado as técnicas de evocar o poder de D’us através das palavras hebraicas.

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A VIBRAÇÃO DOS NOMES DIVINOS.

Vamos continuar a dissecar o Liber O Vel Manus et Sargitae. Vimos anteriormente a Assumção de Forma Deus e sua importância para o magista, o assunto ainda não foi completamente explorado, porém temos de ir adiante.

Lembrando o que Crowley disse:

Existem três importantes práticas conectadas a todas as formas de cerimônia ( mais dois métodos que discutiremos posteriormente ):

a- Assunção de Formas-Deus.

b – Vibração dos Nomes Divinos

c – Rituais de Banimento e Invocação.

 

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