Como fazer sigilos e influenciar pessoas

Sigilos

O que são sigilos

Da palavra latina para “selo”. Não tem a ver com fechar, mas com assinatura. Ou seja, um sinal específico que referencia alguém ou alguma coisa. Podem ser sigilos pictóricos, mantras ou palavras.

Um sigilo pictórico é uma imagem, desenho, rabisco ou traço usado de veículo para a vontade.

Um sigilo em forma de mantra é basicamente um som escolhido para carregar a vontade.

Como a palavra é um conceito mais complexo, é importante pensar que, enquanto sigilo, ela pode ser tanto o traçado das letras quanto o som das palavras. Tanto um sigilo pictórico quanto do tipo mantra. Pode ser vista, olhada, pensada ou entoada. A diferença, de forma simples, é que o processo de sigilização de uma palavra começa a partir de um vocabulário compartilhado com outras pessoas.

Então, precisamos ter em mente que a palavra já terá significados associados a nossa revelia. Quero dizer, outra pessoa já escolheu o que aquela palavra significa, e isso vai afetar o sigilo.

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Ano novo, novas promessa

Rosh Hashana é a “Cabeça do Ano”, onde tudo que vai acontecer no ano é decidido.

Essa crença se repete em diversos níveis no judaísmo. Há quem acredite que o clima dos 12 primeiros dias ditam o clima para os 12 meses do ano. Se o primeiro dia é seco, o primeiro mês será sem chuvas. Se no segundo dia temos uma tempestade, o segundo mês será de temporais e inundações. E assim por diante.

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A pronúncia das letras hebraicas

Tarot com as letras em Hebraico disposto para indicar onde são formados os sons das letras no sistema fonador humano. Em vermelho e laranja, os contorno do sistema fonador com a boca virada para a esquerda.

Faz um tempo que estou devendo esse esquema para a pronúncia das letras hebraicas. Sugiro que façam o exercício com um baralho próprio ou desenhando as letras enquanto experimentam pronunciá-las. O objetivo é articular os sons em seus devidos lugares, compreender as distinções e, se possível, anotar as diferenças sensíveis entre eles. Algumas letras serão muito parecidas, outras completamente diferentes. Algumas diferem pelo momento em que a voz é projetada, outras não têm voz alguma.

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Purim, 25/26 de fevereiro

Quando precisamos nos esconder

Usar máscaras já teve um significado mais feliz.

Não só no Carnaval, mas, séculos antes, em Purim.

Alguns dizem que as máscaras servem para lembrar que houve uma época em que judeus precisaram se disfarçar para sobreviver — isso ocorreu várias vezes na história, na verdade. Outros dizem que servem especificamente para simbolizar o oculto, que nada é apenas sua aparência.

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Onde estamos?

É sempre difícil enxergar todo o caminho quando estamos bem no meio dele.

Em uma das muitas versões sobre a sabedoria de Salomão, conta-se que um viajante muito muito rico pediu conselho ao Rei Salomão sobre como fazer um anel para si. Qual inscrição seria perfeita para fazer em um anel perfeito. Uma frase tão verdadeira que traria sabedoria em todos os momentos da vida, não importando o quão bons ou ruins fossem, e não importando onde ele estivesse, em sua própria terra ou em países distantes.

O Rei Salomão sugeriu a frase “Gam zeh ya’avor“, isso também vai passar.

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Lag b’Omer e uma epidemia 1900 anos atrás

Há 1900 anos, os alunos de Rabi Akiva morriam de uma epidemia de askalá, o que hoje se acredita ser difteria. A descrição talmúdica nos conta que se morria “enforcado”. A garganta era o alvo real e simbólico da morte. Simbolicamente, morreram os alunos que não aprenderam a demonstrar respeito por seus colegas. Foram 24.000 estudantes mortos em 33 dias. Foram mais de 700 mortes por dia. Ou muito mais, se considerarmos que não foram apenas os alunos de Rabi Akiva os atingidos.

Rabi Akiva ficou conhecido por ensinar que “ama o próximo como a ti mesmo, essa é a grande regra da Torah”. Como então seus alunos não se respeitavam?

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Sodoma e Gomorra

A esposa de Lot foi transformada em uma estátua de sal quando se virou para trás para ver a destruição de Sodoma e Gomorra.

O Midrash diz que quando Lot recebeu os viajantes em sua casa, ele ofereceu sal como regra de hospitalidade. A tradição existe ainda hoje na forma de um pão salgado oferecido aos convidados especialmente na região dos Balcãs. A esposa de Lot desaprovou o marido, mas, não tendo sal em casa, foi de porta em porta pedir um pouco emprestado. Esse gesto de sair e falar com os vizinhos foi o que alertou todos da chegada dos viajantes. Se Lot não tivesse oferecido sal, ninguém teria sabido de nada.

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Eliza e o sentido da vida

  • Andando na rua, um pássaro traz uma mensagem.
  • As nuvens te lembram de ovelhas da fazenda da infância, ligas para um amigo com quem não fala há tempos, e ele agora precisa de sua ajuda. Ou companhia para uma conversa.
  • Na dúvida de aceitar um trampo novo, tu vês um ônibus com propaganda de curso de pós-graduação. É o caminho que tu queres seguir. Figurativamente e literalmente, afinal é o ônibus que te leva para casa.
  • Todos nós já lemos cartas de Tarot.
  • Alguns de nós conhecem as Runas.
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