
E vamos falar do saco de espinhos astrais!
Grande Fraternidade Branca!
Muitos acham que é a maior besteira de suas vidas no ocultismo, talvez só perdendo para Ashtar Sheran.
Outros tratam com seriedade ímpar.
Mas o que é essa coisa afinal, e porquê parece que todo mundo que se relaciona com ela ou é um total noob em magia ou está perdidamente encantado com ideias Nova Era?
Quer dizer, entendemos alguém acreditar em E.T.’s e espíritos, e ainda espíritos de E.T.’s, mas quando a pessoa se diz iniciada na magia quântica acturiana e mal mal consegue fazer um banimento, que raio de sociedade secreta é essa?
Oras, o jardim de infância da magia, é claro!
Mas me adianto. Vamos começar do começo.

Origem Histórica
Começou-se a falar da tal Grande Fraternidade Branca por volta do meio do século XVIII. A maioria acredita que Helena Blavatsky foi a primeira a citá-los, mas aparentemente o primeiro a fazê-lo foi um homem chamado Karl von Eckartshausen, um místico católico alemão.
De fato, foi por meio dos trabalhos de Eckartshausen que Aleister Crowley parece ter sido atraído à Golden Dawn, acreditando ser a mesma uma manifestação física da Grande Fraternidade Branca.
A obra em que cita a grande fraternidade é “A Nuvem Sobre o Santuário”.

Origem Mística
Diz a lenda que a GFB se iniciou a milhares e milhares de anos atrás, a mais de 6000 (obs: não tanto assim #truestory), quando iluminados começaram a se unir para governar espiritualmente o planeta, ajudando em sua evolução.
Seus crentes dizem que o deus egípcio Thot seria uma manifestação de um dos membros da fraternidade, que deuses assírios estariam relacionados, e assim em diante.
Contudo, não só Thot, figuras como Krishna, Yeshua (Jesus), Buddha e outros também seriam parte da sociedade, cada qual tomando conta de um aspecto da mesma (um “raio”).
Claro, isso vale para praticamente todas as ordens herméticas e ocultas/esotéricas, já que parece que não existe uma única ordem que gosta de dizer que começou a cinco dias atrás no porão da casa do tio Valdete, irmã operada do Ciro do Pastel – por mais poderosa que seja. Questão de status quo, imagino.

Fonte
A Grande Fraternidade Branca seria um corpo de seres espirituais de “alta patente”, verdadeiros “iluminados”, mestres espirituais de fato e direito que de alguma forma agora se encontram na terra.
Esses seres espirituais, por sua vez, teriam contato com uma força primordial chamada “Grande Sol Central”, que poderia ser compreendida como “a origem de toda matéria, energia e espírito” – isso é, o princípio criador primordial em sua face fecundadora – sendo que todo o resto do universo seria a sua face geradora e formadora.
Para os cabalistas, o “Grande Sol Central” pode ser compreendido como Chokmah, enquanto todo o resto do universo pode ser entendido como Binah.
Para os pagãos, o Sol Central é o princípio da fecundidade masculina, enquanto o universo é o princípio da fecundidade feminina, e assim em diante.
Tendo contato com tal força, esses “Mestres Ascensos”, também chamados “Chohans” ou “Iluminados”, teriam a capacidade de emanar tais ou quais classes de energias a partir dele – isso é, canalizariam a força fecundadora primordial para o nosso planeta, mas diminuída em sua origem, como uma luz branca que passa em um fractal e gera vários raios de luzes de cores diferentes, para ser transformada em alguma força específica.
Cada um desses assim chamados “raios” está sob a responsabilidade de um Chohan e é atribuído uma cor dentro do espectro luminoso que os seres humanos podem ver.
Por exemplo, o Chohan do primeiro raio, chamado atualmente (2018) El Morya, seria o mestre do “Raio Azul” – cuja energia seria aquela que, quando insuflada nos seres, gera neles a manifestação da Verdade (por exemplo, faz com que o ser tenda a parar de mentir a si mesmo e aos outros, tendendo a ver e falar a verdade das coisas, inclusive em um sentido transcendental), da Liderança, da capacidade de Realização, e assim em diante.
Isso significa que, vindo do “Sol Central” (força criadora universal), um certo conjunto de forças, coletivamente apelidadas de “primeiro raio”, “raio azul” ou “chama azul”, é constantemente canalizada para o nosso planeta por esse cara chamado El Morya.
Mesmo sem ele, naturalmente nosso planeta receberia tal força – pois o Grande Sol Central banha todas as galáxias (sendo o criador delas), e cada sol dentro de cada galáxia é uma representação desse Sol Central, canalizando essa mesma força.
Assim, o que podemos esperar de cada raio é que ele seja um conjunto de todo tipo de coisa ligada por um determinado tema.
Por exemplo, o raio azul está ligado à percepção da verdade – porquê a verdade diz respeito à natureza, a “primeira coisa” que se manifesta a partir de algo. Mas também está ligado às partículas fundamentais do universo e aos campos fundamentais – pois são a primeira manifestação do espaço e do tempo enquanto os “úteros” que recebem a força primordial.
Na maior parte das descrições que encontramos de seres da Grande Fraternidade Branca, contudo, veremos apenas coisas como “verdade” e “liderança”, e isso tem motivo – como veremos mais à frente.

Hierarquia Espiritual e Organização Espiritual
A Grande Fraternidade Branca, por tanto, é composta desses seres que tem contato com esse princípio gerador universal e que, a partir dele, retiram determinadas forças para bombardear nosso planeta com elas.
Isso não significa que eles sejam imprescindíveis à chegada dessas forças em nosso planeta. De fato, a ideia é justamente que essas forças são eternamente presentes em todos os lugares, e compõe inclusive os mestres ascensos eles mesmos, pois são seres espirituais/materiais.
O que isso significa, contudo, é que esses seres estão mexendo com o balanço energético do nosso planeta – selecionando certas forças cósmicas dessa fonte universal e nos bombardeando com elas mais do que normalmente receberíamos – em teoria, para ajudar no avanço de nossa existência como um todo.
Assim, podemos compreender esses seres como gente que, mesmo havendo em um lugar todo tipo de comida, prepara pratos nutricionalmente equilibrados para dar para as pessoas, de modo com que a dieta delas seja apropriada para a saúde de seus corpos (em uma comparação bem tosca).
Claro, isso significa que esses seres devem possuir grande capacidade, mesmo que limitada – pois canalizar energias que geram conceitos puros, como “Liderança” e “Natureza Fundamental das Coisas”, não é exatamente algo fácil.
Dito isso, também é necessário que eles entrem em acordo quanto a que tipos de energias vão ser distribuídas.
A GFB é considerada uma organização hierarquizada, com uma hierarquia mais ou menos rígida – isso é, seus membros estão todos sob a mentoria e ordens de outros membros, como em um exército ou governo.
Por isso mesmo, são também chamados Governo Oculto do Mundo.
Nessa organização, e por meio dos encontros entre esses seres e das negociações entre eles, ficam determinadas as premissas e formas pelas quais agirão os seres desse mundo – assim como as medidas que tomarão para evitar que o mundo vá em uma direção que não gostam.

Assim, por exemplo, as forças relacionadas ao Raio Azul, especialmente ao arcanjo Miguel, são muito evocadas como forças de proteção contra conflitos e confusão – por meio de uma incisão até bastante forçosa, essas forças são chamadas para atuarem diretamente por sobre alguém.
Dessa maneira, alguém que se encontre em uma situação de conflito pode evocar as forças desse raio por sobre todo o ambiente ao redor, de fato saturando o mesmo com essa energia.
Tal tipo de ato não é magia negra per se – pois não atenta diretamente contra a vontade alheia – mas está bem na “área cinza”, pois ao se jogar esse tipo de energia por sobre alguma outra pessoa, a mesma está quase que fadada a absorver essa energia por meio da regulação energética inerente aos corpos sutis da mesma – de modo com que se destrói qualquer oposição daqueles cujas energias são afetadas por tal “chama”.
Eu, em especial, vejo essas chamas como algo positivo – a chama azul, por exemplo, ajuda a pessoa a perceber o que realmente importa a ela, de modo com que, estando eu em uma situação de conflito, preferiria tê-la comigo do que seguir em conflito sem ela.
Contudo, ainda assim pode-se considerar que o ato de saturar nosso planeta com essa energia é um ato bastante “cinza” – uma escolha desse governo oculto que não é necessariamente “democrática”, nem, ao mesmo tempo, sendo “autoritária”.
É como quando passamos na rua e algum bar tem música tocando que chega até a rua. A rua não pertence ao bar, mas a música chega lá. Isso é errado? As leis do nosso país limitam isso até certo ponto, mas quem decide essas leis é um conjunto de pessoas eleitas para tal.

A GFB, em certo ponto, age da mesma maneira. Seu “corpo administrativo” decide as leis para o planeta inteiro, e o mesmo é tratado como um espaço relativamente “público”, e isso inclui nossas casas e outros locais do tipo (a menos que ajamos para consagrar nossas propriedades e decidir, assim, quais energias estarão presentes nelas e quais não estarão).
A Grande Fraternidade Branca decide o que será tolerado nesses “espaços energéticos públicos”, mas não é eleita por meio de urnas de votação, mas sim por meio da autoridade que o governo clama por sobre toda área que não tenha sido tomada.
Ou seja, se você resolver “tomar um pedaço do mundo” para si em termos materiais e espirituais, e de fato conseguir, a GFB não vai interferir. Mas se ninguém toma um certo espaço, e isso acontece muito em níveis do astral onde poucos conseguem residir e agir, por exemplo nos níveis mais celestiais e abstratos (entenda mais sobre o plano astral aqui), então ela o gerencia.
Basicamente, “se não é seu, é meu”.

Força e Poder
Mas se é assim, porquê não vemos coisas como esses “mestres ascensos” materializando por aí e curando doentes?
Porquê não vemos gente que diz manter contato constante com a GFB realizando feitos incríveis, ao menos gente que já não é incrível e capaz por si mesma?
Porquê temos coisas como a energia Deeksha, que para os iniciados pela organização Oneness, é absurdamente forte, enquanto para os “iniciados por arcturianos da grande fraternidade branca” são fraquíssimas (sim, o cara de fato conseguia dar deeksha, eu experimentei e mal acreditei!)?
Isso pode ser compreendido pelo que eu disse mais acima. Caso um espaço material ou espiritual esteja “tomado” por alguém, a Grande Fraternidade Branca NÃO irá interferir.
Então, por mais que Krishna seja ao mesmo tempo um deus hindu e um Mestre Ascenso de um dos sub-raios que partem do Raio Rosa, o que é obtido por meio desse raio rosa tem de seguir as regras da GFB, enquanto o que é obtido por meio do panteão hindu tem que seguir apenas as regras desse panteão.
Dessa maneira, sendo as regras desse panteão mais abrangentes do que as da GFB, quem acessa essa energia pelo panteão pode ser mais influenciado do que quem a acessa pela Grande Fraternidade Branca.
Por exemplo, a iniciação em deeksha presencial por meio da Oneness é regida por Kalki (o “Orbe Dourado”), 10ª encarnação de Vishnu, o que permite “dar uma forçadinha” para a energia passar para você, mesmo quando interiormente você não está pronto para se livrar de algumas coisas que ela vai tratar. Já Krishna, outra encarnação desse mesmo Vishnu, se apresenta como um dos Mestres Ascensos da GFB – onde não pode fazer o mesmo que faz na Deeksha. Só pode oferecer a “deeksha arcturiana”, e não a “deeksha oneness”.
É mais ou menos como conseguir um emprego enquanto funcionário público versus conseguir um emprego na iniciativa privada – um funcionário público tem certos benefícios, mas é muito mais limitado em suas ações do que um funcionário de empresa privada, que o diga em relação a um empreendedor.

Jardim de Infância
Dito isso, porquê eu chamei a GFB do “jardim de infância” da magia?
Bem, isso é porquê, no fim das contas, com esse tipo de regra, a GFB acaba agindo como um gigantesco filtro por meio do qual pessoas que não estão preparadas para a ação de certas energias e conceitos possam acessar versões “light” dos mesmos.
Claro, caso estejam preparadas, poderão acessar a versão “full” da coisa, ou até uma versão “empoderada” por uma conexão mais direta com o Grande Sol Central, sem ter que passar pelas egrégoras dos panteões e ordens místicas relacionadas, mas isso é muito, muito difícil.
Por exemplo, para conseguir um efeito físico de origem espiritual por meio da GFB, é necessário que a pessoa seja capaz de abrir mão de todas as estruturas mentais e “propriedades espirituais” que tomou para si e que estão relacionadas a isso.
Muito mais difícil do que usar elementais, por exemplo, que não se importam nem um pouco com se você está pronto mental e espiritualmente para viver aquilo ou não – farão o ordenado, mesmo que isso destrua sua psiquê e machuque seu ego ao ponto de você precisar de meses para se recuperar mentalmente da experiência, ou corra até mesmo o risco de ficar insano.

A influência da GFB é ótima para todos aqueles que querem fazer uma magia “segura” e “estável”, onde suas mentes, egos e demais apegos espirituais, mentais e físicos não serão desafiados. É o extremo do caminho da direita, onde você recebe tudo que pede, desde que realmente queira aquilo e esteja pronto para receber.
Por isso, é ótima para servir de “colchão” para quando se deseja iniciar o contato com a magia e ainda não se criou a fortitude mental necessária para isso, ou quando se tem uma mediunidade/psiquismo muito ativos e descontrolados, e assim em diante.
Mas para aqueles que desejam experiências mais intensas e estão prontos para sofrer um pouco para conseguir fazer o que desejam, ou que, de alguma maneira, estão prontos para agir no plano físico à revelia dos desejos alheios (por exemplo, se você quer botar fogo em uma pilha de gravetos que outra pessoa colheu e não te deu), a Grande Fraternidade Branca não te ajudará.
Para aqueles que querem explorar novas coisas na magia, coisas perigosas principalmente, a GFB é de grande ajuda. Para aqueles que estão confiantes e de fato conseguem aguentar alguns “baques”, bem, ela é “Nova Era” demais.
Ah sim, por falar em Nova Era….

A Nova Era e os ET’s Loiros
Nova Era é o nome dado a um movimento de contra-cultura iniciado mais ou menos nos anos 60, nos EUA.
Essa era uma época de guerra fria, de endurecimento das relações entre as pessoas e de tradicionalismo a níveis que podem ser considerados praticamente uma “ditadura americana” – onde o militarismo foi prevalecente e presidentes que se opusessem a decisões conservadoras e militaristas eram mortos a tiros pelas costas.
Indo contra esse tipo de ideologia, vários grupos que acreditavam em uma “renovação” e uma “nova mentalidade” para a vida humana em geral se juntaram e se tornaram bastante famosos.
Utilizando-se de pedaços da teosofia e de várias outras doutrinas sincréticas do final do século XIV, grupos semi-esotéricos (e geralmente sem treinamento algum em magia) começaram a espalhar doutrinas de vida que, de esotéricas, pouco tinham – baseadas, inclusive, quase total e inteiramente na ideia de heróis espirituais que iriam resgatar e redimir o mundo, tornando-o um paraíso de amor e paz na terra (desde que não comessem carne, fizessem sexo, se envolvessem com questões mundanas e, no geral, fossem brancos loiros de olhos azuis brilhantes).

Oras, como porta para os Iniciantes na magia, a GFB acabou, de fato, influenciando e sendo influenciada por tais grupos.
Sendo eles ótimas “câmaras de entrada” para pessoas que tinham curiosidade, mas não estavam exatamente prontas para magia e desenvolvimento espiritual, com o tempo pequenas coisas – como uma meditação, um altar ou menos desvalorização da intuição – foram sendo introduzidas nas vidas dessas pessoas.
Mas, como era necessário adequar-se a padrões, isso foi feito. E como estamos falando de pessoas totalmente alheias a magia e espiritualidade mais desenvolvidas, e do nome de uma Fraternidade que tem como moto “não me meto onde não sou permitido”, muita besteira foi inventada e falada (inclusive por espíritos diversos) a respeito do que se pode fazer – criando enorme desinformação e tornando tal movimento mais fonte de boas piadas sobre gente muito maluca fazendo coisas claramente tolas do que algo minimamente sério.

Ou, como diria nosso colunista Dheib: Ashtar Sheran fica super bolado com algumas coisas que falam e escrevem como se fossem dele, mas acha melhor não interferir para não dar mais confusão ainda.
O fato é que, como tudo no esoterismo, só o estudo crítico, a experiência prática e a troca de informações e impressões entre pares é que podem trazer mínima firmeza àqueles que pretendem se fazer magos e desenvolverem-se espiritualmente.
Tendo isso, até mesmo os E.T.’s loiros, os arcturianos da deeksha e o jesus europeu podem começar a intuir e trazer coisas sérias para quem busca. Só é necessário ser sério para obter seriedade.
Trívia
1 -“Quem tá regendo o terceiro raio esse ano?”
Vira e mexe vemos coisas como “mudou o chohan do tal raio” ou coisa assim. Por experiência própria, os chohans dos raios os assumem de forma atemporal. Isso é, eles têm períodos de tempo e espaço em que canalizam, canalizaram ou canalizarão as energias do Sol Central conforme acordado entre eles, mas você pode perfeitamente acessar a energia a partir de pequenos truques temporais. Ao menos no que diz respeito às energias mais sutis.

2 – “Estão vivos ou estão mortos?”
Blavatsky não acreditava que os mortos se comunicassem com os vivos por meio de mediunidade, e dizia que os chohans eram verdadeiros imortais – gente de carne e osso que nunca morria. Contudo, no nível em que estamos falando, o fato é que ter um corpo físico ou não é mera questão de vontade. Quando falamos de seres nesse nível de desenvolvimento e capacidade mágica, materializar um corpo ou desmaterializar o mesmo é relativamente fácil – então falar que estão mortos ou vivos é tipo perguntar se um personagem que morreu em um videogame está morto antes de dar respawn.
3 -“Hare Hare!”
Krishna rege o raio rosa choque. É. Rosa choque. O tema desse raio é “sexualidade”, e basicamente fala de como desenvolver os próprios eus sexuais. Rosa. Choque. Se não tivesse experimentado na pele, estaria rindo.
4 Comentários
Hey. Você tem algum blog, site? Que interessante pessoa você é
Você está nele 🙂
Tem outros textos meus no site, mas eu escrevo junto com outras pessoas.
Muito interessante. Mas como evocar a energia da GFB? Qual ritual para utilizarmos esses raios e realizar algum intento? Obrigado!
Normalmente basta chamar pelos nomes e chamas. Uma meditação simples é se sentar de pernas cruzadas ou deitar, e visualizar a “chama violeta de Saint German”. Pela atitude de “o que não é seu, é meu” a GFB consegue encher o espaço psíquico das próprias âncoras e facilitar o acesso a si mesma.