
Eu tenho uma visão “boazinha” sobre qliphot. Ingênua, talvez, dizem. Não consigo ver o terror e a destruição que as pessoas gostam de vender quando falam em cascas inferiores e blah blah blah. Nada melhor do que investigar pessoalmente.
Eu tenho uma visão “boazinha” sobre qliphot. Ingênua, talvez, dizem. Não consigo ver o terror e a destruição que as pessoas gostam de vender quando falam em cascas inferiores e blah blah blah. Nada melhor do que investigar pessoalmente.
Sobre a árvore da vida, sem a complicação de mundos, reinos, elementais, nomes de deus e demônios arquetípicos
Vamos mais um passo atrás…
Tudo é a mesma esfera, tudo é aqui
A árvore da vida, Etz Chayim, é um diagrama que representa os aspectos do ser humano distribuídos em dez esferas. Apesar dos trabalhos de pathworking, pathfinding, viagem entre esferas etc. Não seria correto afirmar que estamos em Malkuth. Somos seres que existem em todas as esferas ou, mais condizente com a cabala judaica: “Malkuth é onde todas as esferas entram em contato”, onde os atributos de Keter, Chokhmah, Binah, Chesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod ganham materialidade. Todas ao mesmo tempo.
Mas entender isso é como treinar para ser enólogo, esses cheiradores de vinhos ou cervejólogos se for de preferência. Cada vinho é diferente. Cada esfera é diferente. É quase impossível associar o gosto sorvido em um cálice ao excesso de iodo no solo onde cresceu o carvalho do barril usado para envelhecimento do vinho. Mas esse iodo influencia no gosto final. E o gosto pode ser detectado. Só que ele não vai ser descrito como “iodo”, mas como “metálico”, “seco”, “alto”. Assim é com as esferas.