Em pleno Dia do Perdão, o presidente da sinagoga, em meio ao coro de preces que pediam pela retificação dos erros, se levantou visivelmente emocionado e confessou:
— Meu Deus! Quem sou eu? Eu sou um nada.
Logo depois, seguindo seu exemplo, levantou-se o diretor cultural da sinagoga, que também admitiu:
— Meu Deus! O que sou eu? Eu sou um nada. — voltando a sentar-se com um ar constrito.
Na sequência, o chazan, o cantor da sinagoga, levantou-se e proclamou com sua bela voz:
— Meu Deus, o que sou eu, então? Eu sou mais um nada.
Animado pela seqüência, o shamash, o zelador da sinagoga, fica de pé e confessa:
— E eu, Meu Deus, quem sou eu? Eu sou um nada.
De imediato, várias pessoas protestam:
— E quem ele acha que é para se declarar um “nada”?