Purim, os barulhos para espantar o mal e os presentes aos pobres

Dia de beber até ficar bêbado

Beber até não saber a diferença entre bendito seja Mordechai e amaldiçoado seja Haman.

Dia 17 de março de 2022 foi Purim (como vocês já devem saber, o “dia” de Purim foi do anoitecer do dia 16 até o fim da tarde do dia 17). Alguns pensamentos sobre esse dia que passou.

Ainda acho curioso essa necessidade de unir um herói e um vilão. Por que esquecer a diferença entre essas duas personagens se a função de Purim é exatamente lembrar dessa história?

Penso em hishtavut. Seria a bebida um caminho para a equanimidade? Ou apenas uma metáfora para o estado contemplativo de equanimidade esperado por aquele que ouve a história de Purim. Equanimidade é não pensar mal de quem lhe fez mal, mas também é não pensar bem de quem lhe fez bem. Mordechai e Haman seriam iguais para alguém equânime?

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A Água Interior e o Monstro de Três Cabeças

“É preciso dar vazão aos sentimentos!
É preciso dar vazão aos sentimentos!
É preciso dar vazão aos sentimentos!”
Bidê ou Balde, É Preciso Dar Vazão aos Sentimentos

Li por aí a expressão “Água interior” e achei que se encaixa bem aqui. Água é o mundo emocional. O que sentimos ou, antes, o movimento interno causado pelos estímulos recebidos pela superfície/interface dos nossos sentidos: tato, olfato, paladar…

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