Muita besteira tem sido dita e feita em nome dos Orixás, e principalmente em nome dos Exus de Quimbanda, pessoas sem preparo algum, sem fonte histórica e principalmente com intenções nefastas estão sujando o nome Quimbanda. Por isso resolvi escrever sobre a Quimbanda, um assunto que pouco escrevia, para manter em privado minhas práticas mais ativas. Porém não posso ficar quieto vendo essa Arte sendo explorada por indivíduos sem caráter, viciados e abusadores.
O Dao
O que é o Dao (Tao)?
Porquê se chama Dao?
Como o alcançar?
Essas são algumas das perguntas que o interessado em esoterismo chinês pode se fazer, logo que houve as primeiras palavras a respeito do Daoismo.
É importante compreenser que esse sistema religioso/magístico surgiu como uma reação. Uma reação à perseguição e destruição de toda uma Era.
Entendamos, e talvez possamos responder a essas perguntas.
O Xamã, guerreiro espiritual
“Passei setenta anos sentado aos pés da Jurema.
Não farei bem, a quem faz o mal; Se eu me zangar taco fogo no rochedo, meu cachimbo tem segredo! Agora vou te queimar”– cantiga de ritual de Jurema.
O Sagrado na Natureza
Estamos em uma época de altíssima ameaça à Natureza, com líderes que negam o aquecimento global e eventos resultando da nossa negligência como os rompimentos de barragens. Um dos principais focos que alicerçam o heathenismo é o culto à Natureza, e uma preocupação diante toda a situação atual (junto de uma mudança de postura) é essencial dentro de uma prática pagã. Porém, o que queremos dizer com este “culto”? Como é que enxergamos a manifestação do Sagrado dentro da Natureza, e como uma postura mais tradicionalista pode se diferir de uma moderna? Vamos discutir.
Imagem destacada: o “Espírito da Floresta” de Princesa Mononoke, filme que apesar de ser asiático reflete muito da relação pagã com a Natureza.
O Desmembramento do Xamã: Morte e Cura
Os espíritos jogam o iniciado em uma mesa negra, e retalham seu corpo com facas de ossos e pedra. A carne se desfaz e vira pó; Um dos espíritos procura um osso específico, do esqueleto do iniciado. Encontrando um certo osso com um orifício, o espírito insere seu olho neste buraco, e vê que o iniciado será um xamã. Então os espíritos começam a refazer o homem, para que ele renasça repleto de poder.
O Plano Astral – Parte 1
Vida x Morte e as Árvores de Mentiras
Dizem que a Árvore da Vida é o mapa da consciência do homem.
Através da Kabbalah Hermética, foram construídas correlações entre esse código que supostamente tenha sido criado pelos judeus e posteriormente absorvido e utilizado por correntes magísticas. Em algum momento, criou-se o conceito oposto das Sephirot, as Qliphot. Muitos a vêem com um oposto complementar, outros como um oposto nefasto. Alguns cabalistas apenas a definem como rejeitos do Criador (o reino de Sitra Ahra, o “outro lado”), onde a luz do criador não toca, a expulsão do paraíso. Alguns também acreditam que ela é desnecessária pois as Sephiroth já possuem estes conceitos em si e não seria necessário outra árvore exclusiva para ela. Vou propor uma visão divergente.
Os passos de um Xamã – Quarto movimento: “Encontro com o animal”
Ahoo! Mais uma vez, nossos caminhos se encontraram nesta jornada de conhecimento, e a fogueira já está acesa; Chegue mais perto e sinta o poder das chamas – e receba estas palavras de poder.
Os passos de um Xamã – Terceiro movimento: “Adquirir o Poder”
Depois de passar um tempo distante do mundo, estou de volta. Um espírito guardião me colocou em uma batalha comigo mesmo, e então pude compreender mais sobre o Poder Xamã. Nas publicações anteriores desta série, abordei por cima o que vem a ser o início da Jornada Xamânica e a Peregrinação, que é um ato sagrado de contato com o seu mundo pessoal. Quando o iniciado “morre” para o mundo profano, e “revive” sob a missão de tornar-se um Xamã – seja ele em específico como um curador, feiticeiro, viajante, guerreiro espiritual, ou tudo isso ao mesmo tempo, ele acumula dentro de si algo que se denomina “O Poder“, e é sobre isso que conversaremos agora.
A Caçada Selvagem, a Noite de Inverno e o Jól
A Caçada Selvagem é um mito muito presente no folclore europeu, normalmente como uma marcha noturna de fantasmas vingativos e seres demoníacos. Esta visão é uma distorção cristã de tradições pagãs germânicas que falavam de um período que antecedia o jól, envolvendo principalmente o culto aos mortos. Debateremos um pouco sobre ele aqui, dando um enfoque para o trabalho com Óðinn como um psicopompo.