Fechando a Trindade Draconiana. Hoje chegaremos a parte que foi mais difícil de escrever. Seja pelo entendimento necessário, seja pela carência de informações para que pudesse ter criado uma analogia completa.
O Æon de Óðinn
Este será um post bem referente às minhas práticas pessoais, além da magia pagã nórdica ou LHP – porém tangenciando aprendizado que tive em ambas. Após termos em mente uma noção de “æon“, colocarei aqui em linhas demais as energias æônicas que eu percebo percorrendo meu trabalho magístico.
Imagem destacada: a revelação de Óðinn em “American Gods“
A Maldição do Corpo
Para um Iniciado LHP, a encarnação é a remanifestação da sua essência primordial, uma oportunidade de experimentar e desenvolver a si, com prazer, beleza e deleite. A encarnação não é um inferno de expurgo, muito menos algo pra apenas ser deixado para trás e esquecido.
As Chaves e suas Fechaduras
Um símbolo é, em primeiro lugar, um grafismo ou ícone; aquilo que ele irá significar depende de lugar, época, contexto. Tendo isto em mente, podemos deduzir que o sagrado para um sistema não é o símbolo em si, mas sim aquilo que estamos buscando através deles. Tornamo-os chaves, meios simples de abrir um imenso repertório de imagens e sensações – é por isso que dizemos que “o Segredo protege a si mesmo”, conhecer os símbolos é inútil sem consciência daquilo a que se deve remeter. Logo, um sistema com simbologia similar ou mesmo igual a outro pode estar lidando com energias completamente diferentes – e para ilustrar essa ideia, farei uma análise partindo da iconografia nórdica com que trabalho.
Imagem destacada: “Vejviser lønnøgle”, arte de Ræveðis
Quem tem medo do Abismo?
“Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha de volta para você”, diz o cliché de Nietzsche. Não apenas filósofos como muitos autores magistas se debruçaram sobre o assustador “Abismo” presente no Universo e no interior de nossas Mentes. Seria um local ilusivo, confuso e sombrio – porém também detentor de um imenso potencial oculto. Exploraremos algumas de suas concepções, com uma ênfase nos pontos de vista draconiano e hermético.
Enochiano
Anjos? Deuses? Demônios? Muito se especula sobre o que são estes seres e qual a sua origem.
O que se sabe hoje, é que eles apareceram através do trabalho de Kelly e Dee, no século XVI.
Magia Cotidiana e Práticas Diárias
Muito lemos sobre a necessidade da prática diária na magia, porém em contrapartida que procedimentos magísticos devem ser complexos e exigem concentração profunda. Por essa lógica, mesmo um exercício só poderia ocorrer em um momento reservado e tranquilo, e jamais poderíamos executar um feitiço enquanto andamos na rua ou estamos no transporte público por exemplo; porém, existem meios para isto que são importantes meios de desenvolver controle e Imaginação. Veremos alguns deles, como sugestões de exercícios práticos.
Imagem destacada: ilustração do jogo Mage: The Awakening; magia e gnosis mesmo no meio da rua!
As Sete Cabeças do Dragão – Escorpião
Na via Draconiana, o setenário sagrado corresponde a sete cabeças do Dragão Primordial (o próprio Caos), vou chama-lá de Vovin. As cabeças correspondem as 7 dimensões do ser.
No estudo LHP Apepiano, a primeira cabeça é a do Escorpião.
A Serpente, a Magia e o Descontrole
Na Via Draconiana, é muito usual escolher uma serpente como uma analogia para a magia. Esta serpente é como uma força intensa, com o qual é possível tentar negociar mas jamais domar; o caminho dela segue uma tendência, mas nunca é previsível. Quanto mais compreendemos essa serpente, mais selvagem e descontrolada ela se torna; o que pode fazer esta animal já perigoso por si só soar ainda mais ameaçador, nunca sabemos quando seu bote irá se voltar contra nós.
Porém, diferente de outras linhas, esta falta de controle sobre a magia é vista sob um viés positivo no Caminho da Mão Esquerda.
Lúcifer
Quer fazer um pacto com Lúcifer?