Um símbolo é, em primeiro lugar, um grafismo ou ícone; aquilo que ele irá significar depende de lugar, época, contexto. Tendo isto em mente, podemos deduzir que o sagrado para um sistema não é o símbolo em si, mas sim aquilo que estamos buscando através deles. Tornamo-os chaves, meios simples de abrir um imenso repertório de imagens e sensações – é por isso que dizemos que “o Segredo protege a si mesmo”, conhecer os símbolos é inútil sem consciência daquilo a que se deve remeter. Logo, um sistema com simbologia similar ou mesmo igual a outro pode estar lidando com energias completamente diferentes – e para ilustrar essa ideia, farei uma análise partindo da iconografia nórdica com que trabalho.
Imagem destacada: “Vejviser lønnøgle”, arte de Ræveðis