Alguns dizem que as máscaras servem para lembrar que houve uma época em que judeus precisaram se disfarçar para sobreviver — isso ocorreu várias vezes na história, na verdade. Outros dizem que servem especificamente para simbolizar o oculto, que nada é apenas sua aparência.
É sempre difícil enxergar todo o caminho quando estamos bem no meio dele.
Em uma das muitas versões sobre a sabedoria de Salomão, conta-se que um viajante muito muito rico pediu conselho ao Rei Salomão sobre como fazer um anel para si. Qual inscrição seria perfeita para fazer em um anel perfeito. Uma frase tão verdadeira que traria sabedoria em todos os momentos da vida, não importando o quão bons ou ruins fossem, e não importando onde ele estivesse, em sua própria terra ou em países distantes.
O Rei Salomão sugeriu a frase “Gam zeh ya’avor“, isso também vai passar.
Há 1900 anos, os alunos de Rabi Akiva morriam de uma epidemia de askalá, o que hoje se acredita ser difteria. A descrição talmúdica nos conta que se morria “enforcado”. A garganta era o alvo real e simbólico da morte. Simbolicamente, morreram os alunos que não aprenderam a demonstrar respeito por seus colegas. Foram 24.000 estudantes mortos em 33 dias. Foram mais de 700 mortes por dia. Ou muito mais, se considerarmos que não foram apenas os alunos de Rabi Akiva os atingidos.
Rabi Akiva ficou conhecido por ensinar que “ama o próximo como a ti mesmo, essa é a grande regra da Torah”. Como então seus alunos não se respeitavam?
A esposa de Lot foi transformada em uma estátua de sal quando se virou para trás para ver a destruição de Sodoma e Gomorra.
O Midrash diz que quando Lot recebeu os viajantes em sua casa, ele ofereceu sal como regra de hospitalidade. A tradição existe ainda hoje na forma de um pão salgado oferecido aos convidados especialmente na região dos Balcãs. A esposa de Lot desaprovou o marido, mas, não tendo sal em casa, foi de porta em porta pedir um pouco emprestado. Esse gesto de sair e falar com os vizinhos foi o que alertou todos da chegada dos viajantes. Se Lot não tivesse oferecido sal, ninguém teria sabido de nada.
As nuvens te lembram de ovelhas da fazenda da infância, ligas para um amigo com quem não fala há tempos, e ele agora precisa de sua ajuda. Ou companhia para uma conversa.
Na dúvida de aceitar um trampo novo, tu vês um ônibus com propaganda de curso de pós-graduação. É o caminho que tu queres seguir. Figurativamente e literalmente, afinal é o ônibus que te leva para casa.
Estamos organizando esta página com recomendações de livros para o estudo mágico. Buscamos livros que tenham edição brasileira e estejam disponíveis na Amazon, todos com links (que ajudarão o Platinorum caso seja concluída uma compra iniciada através deles). Também estão incluídos alguns livros cuja edição digital foi disponibilizada gratuitamente pelo autor. Quando estes livros já tiverem sido detalhados em um post de recomendação, também deixaremos o link para ele!
Atribui-se a Rabbi Nehemiah, através do Talmud, a noção de que a fruta da Árvore da Vida, que Adão e Eva comeram antes de serem expulsos de Gan Eden, era um figo. Rabbi Nehemiah sugere que o uso de folhas de figueira para “cobrir o sexo” em Genesis/Bereshit 3:7 seria indicativo de que “aquilo que causa o mal deve ser usado para retificar o mal”.
Os elementos fundamentais da cabala são três. Fogo, ar e água.
A descrição do início do universo, em Gênesis/Bereshit tem ainda a “escuridão”. Uma vez que a “luz” não havia sido criada ainda, os cabalistas desde sempre registram que “escuridão” obviamente não é uma expressão literal. A escuridão é descrita como quente.
“Onde está você?” é a pergunta de D’us para Adão, em Bereshit/Genesis 3:9, logo após Adão comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
“Onde está seu irmão?” é a pergunta de D’us para Caim, em Bereshit/Genesis 4:9, logo após este matar Abel.
O paralelo é importante. Mesmo que os dois tenham sido punidos pelo que fizeram, o erro (crime ou pecado) são bem diferentes. Adão desobedece uma ordem direta de D’us, come da árvore que está no centro do jardim. D’us o chama e ele está escondido por “vergonha” (dizem, vamos ficar com essa resposta agora). É claro que D’us, onisciente, onipresente e tudo mais, sabe onde está Adão. D’us dá uma oportunidade para que Adão retorne a D’us. Adão retorna, admitindo seu erro.
Já quando Caim mata seu irmão, D’us pergunta sobre seu crime. Obviamente D’us sabe o que Caim fez (onisciente, onipresente e tal), mas Caim não aceita a oportunidade. Ao contrário, escolhe se afastar de D’us.
Passamos Lilith, Gamaliel, Samael, Oreb Zaraq e chegamos a Thageriron. Cada vez que avanço, a experiência é mais vazia. Ou talvez seja mais difícil trazer para cá o que eu vejo.