
Eu tenho uma visão “boazinha” sobre qliphot. Ingênua, talvez, dizem. Não consigo ver o terror e a destruição que as pessoas gostam de vender quando falam em cascas inferiores e blah blah blah. Nada melhor do que investigar pessoalmente.
Eu tenho uma visão “boazinha” sobre qliphot. Ingênua, talvez, dizem. Não consigo ver o terror e a destruição que as pessoas gostam de vender quando falam em cascas inferiores e blah blah blah. Nada melhor do que investigar pessoalmente.
Ultimamente estou tendo muito contato com as excelentes obras de Marcus Katz, principalmente as que envolvem Tarot. Recomendo todos os livros dele, porém não encontrei nenhum em português.
After the Angel são as páginas dos diário de Marcus enquanto ele realiza a Operação de Abramelin, o autor consegue descrever em poucas palavras todas as etapas e principalmente suas vivências durante a Operação, até o dia em que consegue realmente o Conhecimento e Conversação com o Sagrado Anjo Guardião.
Dizem que a Árvore da Vida é o mapa da consciência do homem.
Através da Kabbalah Hermética, foram construídas correlações entre esse código que supostamente tenha sido criado pelos judeus e posteriormente absorvido e utilizado por correntes magísticas. Em algum momento, criou-se o conceito oposto das Sephirot, as Qliphot. Muitos a vêem com um oposto complementar, outros como um oposto nefasto. Alguns cabalistas apenas a definem como rejeitos do Criador (o reino de Sitra Ahra, o “outro lado”), onde a luz do criador não toca, a expulsão do paraíso. Alguns também acreditam que ela é desnecessária pois as Sephiroth já possuem estes conceitos em si e não seria necessário outra árvore exclusiva para ela. Vou propor uma visão divergente.
Como vimos no texto sobre os chakras na tradição do tantra clássico, os chakras hindus não são nada daquilo que fomos ensinados. Não são “centros de força universal” que “transmutam” ou de alguma forma “fazem a troca das energias”.
Ou será que são?
A palavra do dia é #especismo: ideologia pela qual o ser humano tem direito de escravizar, torturar e matar quaisquer outras espécies.
Neste post, ofereço a visão judaica uma visão rápida sobre a posição do homem em relação aos outros seres.
Tolerância é uma palavra difícil. Muita tolerância, e somos indiferentes. Não nos importamos se as outras pessoas percorrem caminhos que consideramos errados. Pouca tolerância, e somos extremistas. Não permitimos que outras pessoas percorram caminhos diferentes do nosso.
Tolerância é o respeito a um espaço coletivo para o crescimento individual. Está no reconhecimento de que o outro precisa de espaço para crescer; mesmo que esteja errado, deve haver espaço para que a pessoa melhore. Acima de tudo, deve haver confiança de que, se nosso caminho é correto, a outra pessoa virá nos encontrar nesse caminho.
Como viver nesse paradoxo?
Aprendemos coisas impressionantes com os espíritos.
Sempre foi de minha opinião, tanto enquanto terapeuta holístico quanto enquanto pessoa, que a primeira coisa que via ao olhar para alguém era aquela pessoa em si. É óbvio, não?
Você olha para alguém, você conhece aquele alguém. Olhe lá o Cláudio. Você viu a cara do Cláudio, se você for falar do Cláudio, claro que você vai saber quem é o Cláudio, certo? Errado.
Durante o último mês do calendário judaico, tocamos o shofar. O shofar é um instrumento de sopro, feito de chifre de carneiro. Pode ser de diversos formatos e tamanhos. A maioria das pessoas crê que o shofar é algum tipo de fetiche, objeto mágico capaz de dar poder a quem o segura. Não deixa de ser verdade. Mas, dentro do judaísmo, o shofar tem um significado mais forte e mais mundano.
Em pleno Dia do Perdão, o presidente da sinagoga, em meio ao coro de preces que pediam pela retificação dos erros, se levantou visivelmente emocionado e confessou:
— Meu Deus! Quem sou eu? Eu sou um nada.
Logo depois, seguindo seu exemplo, levantou-se o diretor cultural da sinagoga, que também admitiu:
— Meu Deus! O que sou eu? Eu sou um nada. — voltando a sentar-se com um ar constrito.
Na sequência, o chazan, o cantor da sinagoga, levantou-se e proclamou com sua bela voz:
— Meu Deus, o que sou eu, então? Eu sou mais um nada.
Animado pela seqüência, o shamash, o zelador da sinagoga, fica de pé e confessa:
— E eu, Meu Deus, quem sou eu? Eu sou um nada.
De imediato, várias pessoas protestam:
— E quem ele acha que é para se declarar um “nada”?
Olá novamente, leitora ou leitor!
No post passado, vimos como Livre-Arbítrio é uma ilusão e, se tudo ocorreu como o esperado, você ficou com um leve incômodo no peito desde lá – um incômodo que será explicado no post de hoje.
Vamos a isso!